Pular para o conteúdo principal

Miep Gies


Hoje trago a história de Hermine Santruschitz-Gies, mais conhecida como Miep Gies.
     Ela foi uma secretária e contadora austríaca. Miep ganhou atenção mundial por ter ajudado a família de Anne Frank e outras sete pessoas a se esconderem dos nazistas no Anexo Secreto, durante a Segunda Guerra Mundial. Quando foram capturados pela Schutzstaffel, ela tentou, sem sucesso, subornar o sargento Karl Silberbauer para os libertarem. Ela também guardou o diário de Anne Frank até o fim da guerra e entregou a Otto Frank para sua publicação, que ocorreu em 1947.
     Indo à fundo, Hermine (Miep) Gies-Santrouschitz nasceu em Viena, em 15 de fevereiro de 1909. Os seus pais enviaram-na para a Holanda após a Primeira Guerra Mundial para que, sob melhores condições, pudesse recuperar-se da tuberculose e subnutrição. Ela gostou tanto da Holanda que os seus pais lhe deram permissão para ficar por lá com a sua família adotiva.
     Em 1933, começou a trabalhar como secretária na Opekta, a empresa de Otto Frank. Logo depois, Miep conheceu Edith, a mulher de Otto, e as suas filhas Margot e Anne. Miep e o seu namorado Jan Gies visitavam a família Frank frequentemente e tornaram-se amigos.
     Na primavera de 1942, Otto pediu a ajuda de Miep durante o tempo em que ele e sua família ficariam escondidos. Ela não hesitou um só momento. Durante a preparação para ida ao anexo, Miep e Sr. van Daan, auxiliaram com vestimentas para as sete pessoas que estavam à
caminho do anexo secreto. O dia seguinte não estava tão quente quanto o anterior, portanto, toda a família se vestiu com camadas de roupas, na intenção de levar mais roupas para o anexo. Miep foi guiando o caminho até o grande esconderijo. O esconderijo ficava no prédio do escritório de Otto Frank.
     Ao longo  do tempo no qual ficaram escondidos, Miep fazia a provisão diária de alimentos  para os mesmos. Às vezes, durante a semana, Miep Gies ia mais de uma vez visitar os escondidos. Além de tudo, Miep era a comunicação da família, ela encaminhava informações de dentro para fora e de fora para dentro do anexo. Enquanto isso, ela continuou a trabalhar para Opekta e, desta forma, ajudou a manter empresa funcionando.
     Após a prisão dos que estavam no esconderijo, Kleiman e Kugler, Bep e Miep ficaram para trás. Elas pegaram o diário de Anne do chão e o esconderam na gaveta da escrivaninha de Miep. Pouco depois, os alemães esvaziaram o esconderijo completamente. Quando Otto Frank no verão de 1945 ouviu que Margot e Anne tinham morrido no campo de concentração de Bergen-Belsen, Miep entrega-lhe os papéis do diário de Anne.
     Até o final de sua vida Miep Gies esteve envolvida com as atividades da Casa Anne Frank. Miep disse em 2007: "Eu acho fantástico que a Casa Anne Frank já existe há 50 anos. Espero que a entidade possa continuar fazendo seu trabalho por muitos anos. Como prova de que Anne Frank existiu e eu a conheci".
     A Miep também aparece no filme "Escritores da Liberdade", um filme de drama de 2007, dirigido e roteirizado por Richard  LaGravenese.
     Se passa em Los Angeles, quando uma dedicada professora de uma escola dividida por raças ensina uma turma de alunos adolescentes que apresenta problemas de aprendizagem, muitos problemas! Ela tenta inspirá-los a acreditarem em si mesmos e a atingirem o sucesso, pois estão prestes a serem reprovados.



Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Miep_Gieshttps://pt.wikipedia.org/wiki/Miep_Gies e o livro "O Diário de Anne Frank" 

Comentários

Mais visualizadas

Por que Hitler odiava os judeus

O ódio pelos judeus não é algo que começou com Hitler e seus ideais, mas sim começou a muito tempo  desde que a visão dualista do bem e do mal foi pregada como a religião judaica como o mal cósmico e um momento me que o antissemitismo e o antijudaísmo se entrelaçaram de forma radical foi quando o apostolo Paulo falou que a revelação de Torá era algo provisório, então para ele quem continua nesse caminho era considerado traidor, e os judeus de acordo ele rejeitaram Jesus como Messias e logo após isso a igreja católica consolidou essa ideia e ai as coisas foram piorando para os judeus. Até chegar em Hitler que com seus ideais classificavas as raças com “fundadoras” representada pela raça germânica, as “depositórias” representada pelos povos eslavos e as “destruidoras” como um exemplo os judeus o que pode te piorado a situação foi o fato do mito da conspiração mundial judaica e o grande poder econômico e de comunicação os judeus ficaram como bode expiatório e foram culpados por to...

Albert Dussel: o último membro do Anexo

Hoje vou falar da chegada de Dussel no anexo secreto, primeiramente foi comentado que é Dussel. Quem é Dussel?  Dussel foi (30 de abril de 1889 – 20 de dezembro de 1944) foi um dentista alemão. Ele foi um dos oito judeus refugiados no Anexo Secreto, dividindo um quarto pequeno com Anne Frank. Na verdade, seu verdadeiro nome é Fritz Pfeffer, mas por certos motivos (que explicarei daqui a pouco) ele é chamado pelo seu pseudônimo Albert Dussel por Anne. No Diário de Anne Frank (1947), ele e o grupo de pessoas foram traídos misteriosamente e capturados pela Schutzstaffel, morrendo no campo de concentração de Neuengamme vítima de enterocolite, em 1944. Chegada ao anexo Dussel chegou ao anexo no dia 16 de novembro de 1942(mas foi comentado no diário no dia seguinte), de acordo o diário Dussel ficou sem reações ao perceber como o anexo era feito e ao perceber o quanto os Franks tinham sido espertos ao espalhar o boato de que eles tinham fugido com um militar para Bélgica. Log...

Prospecto e guia para o anexo

Venho aqui hoje comentar sobre a iniciativa de Anne, no dia 17 de novembro de 1942 (da página 82 à 85), de reescrever sobre a iniciativa dos Van Pels de escrever sobre o anexo em forma de um "guia para visitantes", em forma de prospecto  (se refere a condição de algo que possa acontecer, que seja provável que se concretize) , que informa como chegar e como funcionam algumas coisas lá dentro.  Comentários estarão escrito Shuel anteriormente ao comentário.   "PROSPECTO E GUIA PARA O ANEXO SECRETO Instalação especial destinada à acomodação temporária de judeus e outras pessoas desalojadas Aberto o ano inteiro:  Localizado num bairro lindo, silencioso e arborizado, no coração de Amsterdã. Nenhuma residência particular nas vizinhanças. Pode-se chegar a ele pelo bonde número 13 ou 17 e também de carro ou bicicleta. Para aqueles a quem esses meios de transporte foram proibidos pelas autoridades alemãs, também pode-se chegar a pé. Quartos e apartamentos, m...