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Intrigas entre mãe e filha

Durante o tempo no esconderijo, Anne Frank discutia com frequência com sua mãe. Irritações mútuas são grandes. Ela percebia, porém, que as discussões são reforçadas pela situação em que se encontram.
     2 de Janeiro de 1944 em seu diário, Anne diz: “Como me amava, ela era terna e afetuosa, mas por causa das situações difíceis em que eu a punha – e devido às circunstâncias em que ela se encontrava –, mamãe ficava nervosa e irritadiça, e eu consigo entender porque ela costumava ser dura comigo. Eu me ofendi, levei a coisa muito a sério e fui insolente e malcriada com ela; o que, por sua vez, deixou-a infeliz. Fomos apanhadas num círculo vicioso de ofensas e tristezas. Não foi um período muito feliz para nenhuma de nós”.
     Miep Gies conta que Edith guardava um sentimento que a deixava incomodada:

“O que perturbava Edith Frank, mas que ela não ousava falar na presença de outras pessoas, era que ela se sentia esmagada por um profundo desespero. Enquanto os outros contavam dias até que os aliados viessem e imaginavam o que eles fariam quando a guerra terminasse, a senhora Frank admitia que, para seu grande pesar, ela tinha um sentimento de que a guerra nunca terminaria.”




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