Gueto (do italiano ghetto) é um bairro ou região de uma cidade onde vivem os membros de uma etnia ou qualquer outro grupo minoritário, frequentemente
devido a injunções, pressões ou circunstâncias econômicas ou sociais.
Os guetos na segunda guerra
mundial eram utilizados num dos meios de matança sistemática, pois nesses
guetos as condições de vida eram horríveis, principalmente pela superlotação do
lugar, exemplo Varsóvia, que era o maior gueto viviam 450 mil pessoas para 3km²
considerando que o gueto de Varsóvia fosse ocupado por 30% da população da
capital polaca e ele ocupava apenas 2,4% da área da cidade, com uma média de
9,2 pessoas por quarto. Olhando essa superlotação era visível de que a
situação era muito ruim, mas não acabava por aí nos guetos não havia combustível
para cozinhar ou aquecer o povo eles eram submetidos ao frio, a fome e as várias
outras doenças que por lá rondavam.

Alguns fatos interessantes(retirados do “mundo estranho”):
- CULTURA CLANDESTINA
Os nazistas proibiam o funcionamento de escolas
dentro dos guetos, mas em muitos deles foram criadas salas de aula
clandestinas, escondidas em sótãos ou porões. Obras de arte feitas no gueto
eram escondidas – se os nazistas pegassem, destruíam tudo
- RAÇÃO RACIONADA
A fome e a desnutrição eram constantes: as rações
autorizadas pelos nazistas forneciam menos de 10% da comida necessária para
alimentar os habitantes. O cardápio era sofrível: batatas (quase sempre poucas
e podres), uma tigela diária de sopa aguada e uma bisnaga de pão por semana
- LIXO E DOENÇAS
Epidemias espalhavam-se rapidamente, causando
grande mortalidade – as doenças mais comuns eram disenteria, febre tifóide e
tuberculose. Os alojamentos e refeitórios viviam infestados de ratos, pulgas,
percevejos, moscas e mosquitos, piorando ainda mais os problemas de saúde
- MEMÓRIA DA DOR
Em muitos guetos, grupos judeus montavam arquivos
secretos, registrando e armazenando diários e depoimentos que retratassem a
vida das pessoas confinadas. Tudo isso servia como testemunho das atrocidades
nazistas, dando aos moradores um sentido de comunidade e preservação histórica
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